sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Se há tanta paz

Se há tanta paz no azul que o céu abriga
E há tanto azul que tanto bem nos faz
Se há tanto azul e há tanto céu, me diga
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz no verde-mar da onda
Que faz-se verde e em branco se desfaz
Se há tanta onda pelo mar, responda
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz no olor das multicores
Flores: orquídeas, rosas, manacás...
Se há tanta paz em cada flor e há tantas flores
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nos cânticos suaves
Que entoam na alvorada os sabiás
Se há paz num canto de ave e há tantas aves
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz na brisa que desliza
Sobre as folhagens, tímida e fugaz
Se há tanta paz na brisa e há tanta brisa
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nas expressões tão mansas
Que ao vir ao mundo uma criança traz
E cada dia existem mais crianças
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nos corações com fé
Que atrai o bem e afasta as coisas más
Então oremos juntos, todos de pé
Para que o homem encontre um dia a paz!

Luna Fernandes

Nenhum comentário:

Postar um comentário