sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Quantas vezes

Quantas vezes somos maltratadas
Pela vida... faz com que perdemos o rumo
O destino com suas armadilhas disfarçadas
Nos pregam peças nos tirando do prumo...

Tempestades caindo sobre a tarde
Trazendo nessas nuvens, solidão
Nas preces, peço a dor que se retarde
Mas ouço tão somente o mesmo não...

Vencida pelas dores, indefesa
Evito que a solidão me abraça
Medo o pavor da dor e da tristeza
Minha lágrima perdida não se disfarça...

Ambas estamos lambendo nossa ferida
A dor tem sido difícil suportar
Nos braços que me deste, minha querida!
Eu não sei por que não soube aportar.

(Solange Silva)

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