sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Sem você nada sou

Onde estás tu?
Deixaste-me como um pássaro ao relento
Sobre a brisa do descaso e da dor.

Sem ti minhas noites são intermináveis
Quero tua pele tocar, teus lábios sentir
Sua pele roçar.

Quero-te de volta
Ainda que me consuma o resto de minhas forças
Sem você entrego-me...

Sem você meus céus já não têm mais estrelas
Meu sol não me aquece
Minha lua não me encanta
Sem você perco o paladar
Meus dias são cinzas, a cor se foi
A vida não tem mais sentido
As recordações me vêm...

Em cada cantinho lembro de nosso amor
Em nossa cama sinto teu cheiro
Em minha pele sinto a tua
em meu coração sinto o teu.

Devolva-me a vontade de viver
Vamos percorrer os campos
Vamos viver nossos momentos
Donos absolutos do Universo.

Vamos saudar as manhãs
Entregarmo-nos ao nosso prazer
Chama que nos consome as veias
Nosso prazer inesgotável e múltiplo.

Vem devolva-me tudo... nada sou!
Deixa-me te amar de todas as formas por todos os lugares
Contigo sou o dono do mundo; sem ti o farrapo dele.

Devolva-me o encanto da vida, o sabor de amar!

Tudo se foi!...

Vem te quero... Vem!....

Paulo Nunes Junior

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