sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ipê

A seca assola o cerrado
Tudo começa a mudar
Com o ar sem umidade
As folhas começam cair
E o solo a rachar.

Do sol impiedoso
Não podemos fugir
Tudo parece sem vida
Sente-se o verde esvair.

O riacho diminuindo água
A cachoeira sumindo
Eis que surge majestoso
Como amarelo do ouro
Tu estás a vestir.

Vislumbra os olhares
Tudo parece sorrir
És tu meu IPÊ amarelo
Que encanta com tanta beleza
Até suas flores caírem.

E para a alegria de todos
O IPÊ roxo começa florir
Encantando todos os olhares
Até o IPÊ branco surgir.

Apesar de toda seca
Somos agraciados
Com tamanha beleza.

Nativo do cerrado
Meu IPÊ multicor
Símbolo da vida na seca
És brasileiríssimo e amado.

VALDIR A. SILVA

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