sábado, 29 de outubro de 2011

Prazeres da vida

Que bom é acordar com o canto de um pássaro; abrir a janela e encantar com o céu de um azul lindo: é como receber um carinho do Universo como cumprimento matinal.

Que bom é desfrutar do calor do sol a bronzear o corpo, ou, num dia chuvoso e de preguiça, ouvir uma música gostosa, cantar junto e alegrar a alma.

Que bom saber que o nosso dia promete alegrias, trabalhos, encontros e que, quando estamos com pessoas agradáveis, nosso riso prolonga a vida.

Que bom é poder apreciar a beleza de uma flor que acabou de desabrochar somente para nós e que perfumará nosso dia com aroma suave de rosas silvestres.

Que bom é a gente ser capaz de sorrir para nós mesmos e lembrar de detalhes que nos fizeram vibrar e o coração saltar de contentamento.

Que bom saber que existe gente preciosa, e que está bem perto de nós, que completa nossa vida e que é nosso bem-querer.

Que bom é poder nos alegrarmos com o olhar da criança, que estende a mão e nos convida para brincar e, juntos, realizamos o desejo do coração, que é ser feliz e realizar nossas fantasias pueris.

Que bom ter convivido com os mais velhos e ter compartilhado suas histórias… nossas histórias e ter aprendido a respeitar princípios nobres da vida.

Que bom é exercer a dádiva do tempo útil para visitar os enfermos e levar a quem necessitar uma palavra de alento.

Que bom é, assim como o próprio Cristo o fez, reservarmos um tempo para a gente mesmo, seja nas preces diretas a Deus, seja na meditação – que é uma viagem para dentro de nós mesmos.

Que bom ter podido ajudar nossos pais a superar as dificuldades e, apesar delas, sermos capazes de viver em união e sabermos que fomos orgulho para eles.

Que bom é poder agradecer a Deus o privilégio de termos filhos perfeitos, sadios, bonitos e ver que podemos passar a eles que viver com dignidade faz toda diferença…

Ou mesmo quando, enfrentando as imperfeições da vida, sabermos que na perfeição de Deus ainda assim podermos ter gratidão por tudo; pois nada sabemos – Deus tudo sabe…

Que bom é a gente poder agradecer por todas essas coisas e, envolvendo os braços em nós mesmos, sentirmos ser abraçados por Deus, que nos diz: “Te amo minha, criança!.”

Vivamos de maneira simples.

Valorizemos nossos amigos verdadeiros e dediquemos tempo para nossa família.

Nada mais é preciso, pois a felicidade foi encontrada.

Luiza Gosuen

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