domingo, 23 de outubro de 2011

Horas incertas

Eis que quando a tristeza e a solidão me abatem e a lágrima vem à face começo a olhar ao meu redor e encontro-te sempre a saudar-me...

Em cores e tamanhos diversos na melodia que me devolve o vigor...
Vós sois os pássaros!

Eis que ao teu redor vejo-te a sorrir para mim
Lançando-me fragrância rara, tuas companheiras...

Que em diversos tons e formas; pequenas ou grandes se colocam
Provindas da magia, do chão, muitas das vezes semeados por vocês...

Entre o bailar de vossos cantos entrego meus olhos e que, por instantes, parecem eternos. Esqueço-me das dores provocada por seres que se dizem acima de vós...

Nesta magia de encontro entre mim e vocês lá esta o senhor Sol a saudar o dia que se faz presente; em sua força se impõe como astro-rei que convida-me ao trabalho.

Inicia-se, então, mais um dia, em que poderei encontrar-me com a alegria ou a dor...

Horas incertas... poderei ser amado ou desprezado, saudado ou invejado... lá vou eu, agora a escrever mais uma página de minha passagem por este lugar chamado Terra...

Com a incerteza do que advir, de tudo só uma coisa é certa...

No novo dia, certamente vocês em minha sacada estarão à minha espera, para devolver-me o vigor que as dores tentaram me tomar...

Eis vocês!... Partículas de amor, pedacinhos de um senhor generoso, doce, amigo, fiel, companheiro, o grande Pai e criador do universo! Obrigado queridas partículas por estarem sempre por perto quando a lágrima desce...

Paulo Nunes Junior

Nenhum comentário:

Postar um comentário