sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Poema da Amizade

A amizade torna os fardos mais leves porque os divide pelo meio.

A amizade intensifica as alegrias, elevando ao quadrado, na matemática do coração.

A amizade esvazia o sofrimento porque a simples lembrança do amigo acalma com jeito de talco na ferida.

A amizade ameniza as tarefas difíceis porque a gente não as realiza sozinho: são dois cérebros pensando e quatro braços agindo.

A amizade diminui distâncias. Embora longe, o amigo é alguém perto de nós.

A amizade enseja confidências redentoras; problema partilhado, percalço amaciado, felicidade repartida, ventura acrescida.

A amizade coloca música e poesia na banalidade do cotidiano.

A amizade é a doce canção da vida e a poesia da eternidade.

O amigo é a outra metade da gente; o lado claro e melhor.

Sempre que encontramos um amigo, encontramos um pouco mais de nós mesmos.

O amigo revê, desvenda, conforta.

É uma porta sempre aberta em qualquer situação.

O amigo, na hora certa, é sol ao meio-dia, estrela na escuridão.

O amigo é bússola e rota no oceano, porto seguro na tribulação.

O amigo é o milagre do calor humano que Deus opera num coração.

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