sábado, 8 de outubro de 2011

Operárias do Amor

Puras, solitárias, operárias do amor!
E lá vem ao longe, aos poucos podendo ser avistadas solitárias.
Agora se fazem, carregam marcas profundas.

Se um dia belas e formosas;
Hoje, no visual externo, cansadas e marcadas.

Mas, quando tocadas dotadas de uma força, de um acalento sem limites.

Se, ontem despreparadas e lançadas muitas vezes a erros que a própria vida oferece; hoje cuidadosas, tomadas por ensinamentos profundos.

Se, ontem erros cometidos; hoje cautelosas, a ensinar a quem se destine a aprender.

Se, antes exerciam o fascínio através sempre da aliada sedução...

Hoje o fascínio vem do equilíbrio da alma...
Que a cada momento ofereceu aprendizado de lapidação.

Hoje, porém solitárias e sozinhas prosseguem...
jamais deixando de ensinar e conduzir a quem delas precise
nunca deixando de mostrar a cada um que se deve acreditar no amor
acima de tudo e, mesmo elas cansadas continua a sua trajetória.

Afinal, elas são as mãos...
Mãos, que ontem jovens, experimentaram todos os prazeres mesmo os passageiros.

Hoje já amadurecidas se fazem mestres no ensinar, já foram mãos amigas, mãos de acalento, mãos de pai, mãos de mães, mãos operárias.

Enfim, estão a escrever suas histórias...
Ah mãos!... Que instrumento fantástico nos dá o Rei do Universo!

autor: Paulo Nunes Junior

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