sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Fada Falena

Uma brisa ligeira,

Balança os cabelos

Cor de trigo maduro.

.

Explico a todos

Com sorriso de uva rosada,

Que no abraço de ferro,

Repousam mãos suaves da paz.

.

Mais cedo ou mais tarde,

Abrirei as asas, cor de laranja,

Num olhar de avelã.

.

E na dura viagem,

Que a dor não muda não,

Vou reinventando-me.

.

Mas sempre serei eu, de novo,

De novo e de novo...

Um traço novo

No papel.

.

O artista fantasia, cria,

Plasma e fecunda,

Expõe-se - crua e nua!

Delasnieve Daspet

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