sábado, 8 de outubro de 2011

Tempo!...

Ah! senhor chamado tempo...
Amigo de minhas dores... confidente das minhas decepções
Médico de minha alma.

Tempo que leva as impurezas lançadas...

Tempo que sepulta o rancor.

Ah, tempo!... Que renova dando-me novas chances.

Tempo que me apresenta os raios de luz depois do temporal.

Tempo professor franco amigo doce e amargo...

Tempo de cada dia de vida dos dias novos para caminhar com dignidade.

Tempo... Senhor que revela a verdade contra vós nada poderão os falsos
os mentirosos, os criminosos... tu retira-lhes as máscaras.

Tempo que faz a história de quem ama... sepulta os contos de semeadores da intriga.

Tempo que nos apresenta os verdadeiros amigos de forma dura os falsos amores.

Tempo que se vai...

Só não vos temem os que contigo vivem em comunhão do amor.

Senhor tempo, senhor dos senhores, em cujo único comandante é o Rei do Universo.

Dá-me a correção que necessito... Não temerei o novo amanhecer
Pois que ontem, diante de vós com meus atos cumpri o meu papel.
A ti não temo! A ti me entrego tempo!

autor: Paulo Nunes Junior

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