quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sorria...

Sorria...
Sufocando o pranto,
Que lhe inundava a alma.
Porque, se ela chorasse,
Todos choravam também.

Ela tinha que sorrir, cantar, dançar.
Bailando, como baila o vento,
Cantando, como cantam as aves,

Só, tão só...
E, no entanto, dona absoluta,
De todos os olhares,
De todas as mentes,
Que estavam ali.

Cada um achando,
Que era para eles que ela sorria,
Quando, na verdade,
Ela não sorria para ninguém,
Ela sorria para si mesma.

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