sábado, 8 de outubro de 2011

“Invictus” - William Ernest Henley




















Do fundo da noite que me envolve
negra como o inferno dum pólo ao outro
eu agradeço aos deuses, não importa quais
pela minha alma inconquistável

Dominado pelas circunstâncias
não me rebelei nem me insurgi
Sob os golpes do destino
minha cabeça está ensangüentada, mas não pendida

além deste vale de cóleras e lágrimas
cresce de forma nítida o horror das sombras
e, no entanto, a ameaça dos anos
agora e sempre, me encontrou sem temor

Não importa que estreito seja o portão
como cheio de castigos e pergaminho
eu sou o dono do meu destino
eu sou o comandante da minh’alma.

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