terça-feira, 1 de novembro de 2011

De onde surgem meus versos?

Meus versos surgem das matas
Dos rios, lagos e fontes
Do murmurar da cascata
Da fauna, flora e dos montes.

Meus versos surgem da lua
Das estrelas, do Infinito
E da nuvem que flutua
No céu azul tão bonito.

Surgem também da Alvorada
Da calma do entardecer
De qualquer flor perfumada
Ou de uma planta a crescer.

Vêm do riso da criança
Do choro de quem padece
De um brilho de esperança
Que num olhar aparece.

Nascem da dor e do pranto
Pois meu coração, coitado
Nos outros confia tanto
Que, às vezes, sai machucado.

Vêm, meus versos, da aqüidade
Que tenho em tudo o que vejo
Quer numa grande cidade
Ou num simples vilarejo.

Surgem mesmo de um olhar
De um sorriso simplesmente
Quando a mulher quer falar
Sem falar, do amor que sente.

Mas ouvindo o coração
Chego à conclusão de que
Toda a minha inspiração
Nasce mesmo é de você.

Sá de Freitas

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