quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ode às árvores

Abro os olhos

Enevoados pela ilusão

No universo de ordem absoluta.

.

Desatenta e atordoada

Pelas desatenções da vida,

Não observava a árvore robusta,

De copas farfalhantes,

Como sentinelas, lado a lado,

Davam passagem ao vento,

Em surdina.

.

A mata arranca vida do solo,

No silêncio da noite,

Assim como o homem,

Tem veias por onde circula a seiva.

.

Desde a vegetação que entapeta a terra,

Às grandes árvores que entregam a vida

Em nome do progresso.

Tudo é feito em favor da vida, do amanhã.

autora: Delasnieve Daspet

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