Coloquei a máscara da vaidade
E saí a cantar pela Avenida:
Frevo, marchinha, samba enredo,
Que falam de Pierrô e Colombina.
Minha voz ecoou pela cidade
Desvencilhando emoção contida,
Libertando minh’alma do segredo
De amar sem ser amada – triste sina!
Súbito, um vulto cruza meu caminho
E, revelando a sua identidade,
Tira minha máscara, com carinho,
Revelando minha face sem maldade...
E beijando meus lábios com ardor
Foi falando baixinho ao meu ouvido:
- Sou teu poeta, vivo consumido,
Pela flecha de Eros – pelo amor!
Eliza Teixeira de Andrade
E saí a cantar pela Avenida:
Frevo, marchinha, samba enredo,
Que falam de Pierrô e Colombina.
Minha voz ecoou pela cidade
Desvencilhando emoção contida,
Libertando minh’alma do segredo
De amar sem ser amada – triste sina!
Súbito, um vulto cruza meu caminho
E, revelando a sua identidade,
Tira minha máscara, com carinho,
Revelando minha face sem maldade...
E beijando meus lábios com ardor
Foi falando baixinho ao meu ouvido:
- Sou teu poeta, vivo consumido,
Pela flecha de Eros – pelo amor!
Eliza Teixeira de Andrade
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