quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Realidade

Começo a rever conceitos.
As verdades absolutas desmoronam
muito mais rápido que o parâmetro...
Adernam como nau sem rumo!
Rever conceitos. Conceitos de julgamento.
Coloco minhas verdades, as verdades do mundo
Na tela do microscópio...
O normal, o anormal, o que é o certo?

Revejo, buscando superar etapas perdidas...
Das posições a serem tomadas
depende o porvir!

Transfiguro a realidade!
Mas... o que é real?
O que é verdadeiro?
Onde é o começo, o meio e o fim?

O que é real?
A servidão humana? A impotência do bem e do bom
sujeito a valores, onde o pior,
substitui o melhor de si?!

O que é real, diga-me?!
Será factível quebrar elos dos grilhões
que nos impomos?

O que é real - pergunto?!
É a barriga que dói - na fome?
É a garganta amarga dos ódios contidos?
Ou o sangue que ferve de injustiças?
Ou este frio que sinto, na plenitude da vida?

Realidade de quem nada tem, nem a
oportunidade da escolha,
de não poder entregar-se a força de suas paixões,
mas, pautar-se, nas sobras...

Isso convém - a quem?
Isso é real?

Delasnieve Daspet

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